Se o email ao qual se referem os Vereadores, o Secretário da Cultura e os jornais, é um que fala da família Pires, já li também e não vejo nada ali que possa dar motivo para que o Secretário processe o Chinelo.
Se alguém poderia se sentir ofendido pelo email é somente a família Pires, mas teriam que descobrir o autor do email e isso ninguém sabe ainda, só se sabe que não foi o Chinelo.
O email fala de coisas que precisam ser investigadas sim, mas o secretário só declarou essa intenção agora, na véspera de uma audiência pública. Se o secretário só leu o email agora, posso garantir que eu já tinha lido o mesmo, na Câmara, há mais ou menos duas semanas.
Não é só esse o único email que circula divulgando supostas irregularidades na pasta da Cultura, há vários outros contendo acusações até bem mais graves, acredito que venham a ser divulgados durante a audiência pública.
Mas acho que o foco da audiência pública não devem ser as acusações anônimas e sim as dúvidas que o próprio secretário da cultura fez surgir sobre o projeto do Carnaval Rouanet.
Sindicância interna não dá em nada, notas e recibos podem ser providenciados a qualquer tempo, mas quero ver o senhor secretário explicar suas relações com a Pró Cultura.
Quero ver o senhor secretário explicar como e por que confiou a arrecadação dos recursos à ong Comvida e à empresa Tackcom Comunicação Integrada, ou seja a dois de seus amigos, costumeiros freqüentadores dos mesmos bares e lugares.
Quero ver também, ainda que não tenham arrecadado nada, as respostas do senhor secretário sobre os critérios através dos quais chegou à escolha desses "empresários" que passaram a falar em nome do projeto, como está amplamente documentado e divulgado pela imprensa.
Vou levar à audiência perguntas que sei que não serão respondidas, até por que já sei as respostas e ninguém pode ser obrigado a incriminar a si próprio. Só que vou querer saber antes da audiência qual será a postura dos Vereadores e do senhor Prefeito no caso de ficar evidenciado que os argumentos do secretário da cultura não convencem ninguém ou que ele não responda alguma pergunta deixando claro que oculta alguma coisa.
Não serei só eu que terei perguntas que calarão a boca do secretário, sei de muitos que têm denúncias sérias e que deverão apresentar até provas documentais durante a audiência. Mas independente disso, de provas e de documentos, o que está em jogo é a credibilidade do dirigente de uma instituição pública que não teve nenhum voto para exercer as funções que exerce, teve sim a delegação atribuída pelo prefeito, ele sim escolhido pelos cidadãos eleitores de Bauru.
O prefeito se ofereceu para gerir nossa cidade e zelar por ela, foi democráticamente eleito, em segundo, através do voto da maioria absoluta dos eleitores. Sua eleição não pode ser contestada, como também não pode ser contestado que ele se obrigou a respeitar certas exigências mínimas que se questionadas podem comprometer a legitimidade de sua permanência no cargo.
Uma dessas exigências inquestionáveis, por exemplo, é que ele defenda a democracia, pois não poderia permanecer no cargo se passasse a questionar o sistema através do qual foi conduzido a ele, quanto a isso nosso prefeito nunca foi questionado. Outra exigência dessas é a honestidade e a seriedade no trato das coisas e do dinheiro público, e até hoje nosso prefeito não foi questionado quanto a isso também.
O respeito aos outros poderes também é exigência mínima, nesse quesito nosso prefeito peca um pouco, a começar por ter escolhido um vereador para importante cargo do executivo, logo ele, o prefeito, que quando foi parlamentar parecia ser intransigente defensor exatamente desse princípio da independência dos poderes. Mas no Brasil é assim, os políticos mudam de opinião como mudam de roupa, e, neste aspecto, nosso prefeito não é diferente desses.
Mas estou dizendo tudo isso para chegar num ponto, há outra exigência básica para que o prefeito permaneça legimado no cargo para o qual foi eleito: que ele respeite a audiência pública à qual vai ser submetido seu secretário da cultura e se manifeste a respeito, desde já, sinalizando quais as suas expectativas e quais as exigências de desempenho que terá. Quais os limites que estabelece desde já à iminente frustração que seu secretário trará.
Uma outra garantia o prefeito tem que nos dar agora: a de que não aceitará o pedido de renúncia do secretário da cultura até o dia da audiência pública.
Se alguém poderia se sentir ofendido pelo email é somente a família Pires, mas teriam que descobrir o autor do email e isso ninguém sabe ainda, só se sabe que não foi o Chinelo.
O email fala de coisas que precisam ser investigadas sim, mas o secretário só declarou essa intenção agora, na véspera de uma audiência pública. Se o secretário só leu o email agora, posso garantir que eu já tinha lido o mesmo, na Câmara, há mais ou menos duas semanas.
Não é só esse o único email que circula divulgando supostas irregularidades na pasta da Cultura, há vários outros contendo acusações até bem mais graves, acredito que venham a ser divulgados durante a audiência pública.
Mas acho que o foco da audiência pública não devem ser as acusações anônimas e sim as dúvidas que o próprio secretário da cultura fez surgir sobre o projeto do Carnaval Rouanet.
Sindicância interna não dá em nada, notas e recibos podem ser providenciados a qualquer tempo, mas quero ver o senhor secretário explicar suas relações com a Pró Cultura.
Quero ver o senhor secretário explicar como e por que confiou a arrecadação dos recursos à ong Comvida e à empresa Tackcom Comunicação Integrada, ou seja a dois de seus amigos, costumeiros freqüentadores dos mesmos bares e lugares.
Quero ver também, ainda que não tenham arrecadado nada, as respostas do senhor secretário sobre os critérios através dos quais chegou à escolha desses "empresários" que passaram a falar em nome do projeto, como está amplamente documentado e divulgado pela imprensa.
Vou levar à audiência perguntas que sei que não serão respondidas, até por que já sei as respostas e ninguém pode ser obrigado a incriminar a si próprio. Só que vou querer saber antes da audiência qual será a postura dos Vereadores e do senhor Prefeito no caso de ficar evidenciado que os argumentos do secretário da cultura não convencem ninguém ou que ele não responda alguma pergunta deixando claro que oculta alguma coisa.
Não serei só eu que terei perguntas que calarão a boca do secretário, sei de muitos que têm denúncias sérias e que deverão apresentar até provas documentais durante a audiência. Mas independente disso, de provas e de documentos, o que está em jogo é a credibilidade do dirigente de uma instituição pública que não teve nenhum voto para exercer as funções que exerce, teve sim a delegação atribuída pelo prefeito, ele sim escolhido pelos cidadãos eleitores de Bauru.
O prefeito se ofereceu para gerir nossa cidade e zelar por ela, foi democráticamente eleito, em segundo, através do voto da maioria absoluta dos eleitores. Sua eleição não pode ser contestada, como também não pode ser contestado que ele se obrigou a respeitar certas exigências mínimas que se questionadas podem comprometer a legitimidade de sua permanência no cargo.
Uma dessas exigências inquestionáveis, por exemplo, é que ele defenda a democracia, pois não poderia permanecer no cargo se passasse a questionar o sistema através do qual foi conduzido a ele, quanto a isso nosso prefeito nunca foi questionado. Outra exigência dessas é a honestidade e a seriedade no trato das coisas e do dinheiro público, e até hoje nosso prefeito não foi questionado quanto a isso também.
O respeito aos outros poderes também é exigência mínima, nesse quesito nosso prefeito peca um pouco, a começar por ter escolhido um vereador para importante cargo do executivo, logo ele, o prefeito, que quando foi parlamentar parecia ser intransigente defensor exatamente desse princípio da independência dos poderes. Mas no Brasil é assim, os políticos mudam de opinião como mudam de roupa, e, neste aspecto, nosso prefeito não é diferente desses.
Mas estou dizendo tudo isso para chegar num ponto, há outra exigência básica para que o prefeito permaneça legimado no cargo para o qual foi eleito: que ele respeite a audiência pública à qual vai ser submetido seu secretário da cultura e se manifeste a respeito, desde já, sinalizando quais as suas expectativas e quais as exigências de desempenho que terá. Quais os limites que estabelece desde já à iminente frustração que seu secretário trará.
Uma outra garantia o prefeito tem que nos dar agora: a de que não aceitará o pedido de renúncia do secretário da cultura até o dia da audiência pública.
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