Assim até eu que sou mais boba topo fazer: arrecadar com aval da prefeitura! Essa turma sabe muito bem o que está fazendo, bobos somos nós que não denunciamos mais essa maracutaia!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

13 coisas que jamais alguém viu

01. Cabeça de bacalhau
02. Previsão da Mãe Diná dar certo
03. Filho de prostituta chamado Junior
04. Roberto Carlos de bermuda
05. Genro com retrato de sogra na carteira
06. Enterro de anão
07. Chester vivo
08. Papel higiênico em banheiro público
09. Salário durar trinta dias
10. Cocô de índio
11. Japonesa vesga
12. Entrevistado do Ibope
13. Porta voz tão boquirroto quanto o, oficioso, do Pedro Tobias

Para bons entendedores

Assim como não existe ex-corno, não existe ex-viado, não existe ex-traidor, não existe ex-chato, não existe ex-burro e não existe ex-babaca, não existe também ex-corrupto, embora esse último faça o maior esforço para disfarçar.

Alguém imagina isso ex-isso numa pessoa só? Parece que aqui em Bauru estão querendo lançar.

A mentira de cada um

As maiores mentiras contadas por:

ADVOGADO: Este processo é rápido.

VENDEDOR NA FEIRA: Se houver alguma coisa, venha cá que eu troco.

ANFITRIÃO: Já vão? Ainda é tão cedo!

ANIVERSARIANTE: Um presente? A tua presença é mais importante...

BÊBADO: Sei perfeitamente o que estou dizendo.

CASAL SEM FILHOS: Apareçam quando quiserem; adoramos os seus filhos.

CORRETOR IMOBILIÁRIO: Em 6 meses colocarão: água, luz e telefone.

POLÍCIA: Tomaremos as devidas providências.

DENTISTA: Não vai doer nada.

DESILUDIDA: Não quero mais saber de nenhum homem.

DEVEDOR: Amanhã, sem falta!

FILHA DE 19 ANOS: Dormi em casa de uma amiga.

FILHO DE 19 ANOS: Volto antes da meia-noite.

GERENTE DE BANCO: Trabalhamos com as taxas mais baixas do mercado.

MECÂNICO: É do carburador.

NAMORADA: Para dizer a verdade, eu nem beijar sei...

NAMORADO: Você é a única mulher que eu realmente amei...

NOIVO: Casaremos o mais breve possível!

ORADOR: Apenas duas palavras...

PEIXEIRO: Pode levar que é fresquíssimo.

POBRE: Se eu fosse milionário distribuiria dinheiro pelo mundo...

RECÉM-CASADO: Até que a morte nos separe.

VENDEDOR DE SAPATOS: Depois alarga no pé.

SOGRA: Entre marido e mulher eu não meto a colher.

VICIADO: Esta vai ser a última.

PATRÃO: Se eu pudesse, o aumento seria maior.

NA SALA DE BATE PAPO: É a primeira vez que entro, nem gosto muito disso.

MULHER EM FINAL DE CASAMENTO: Ainda adoro você, eu é que estou a passar uma fase complicada.

ENTREGADOR DE PIZZA: Daqui a 10 minutos... já estou saindo e não me atraso!

PORTA VOZ OFICIOSO: Invadiram o blog e alteraram meu texto!

As 55 maiores mentiras

As 50 maiores mentiras que costumamos ouvir por aí, receberam o acréscimo de outras cinco, recentemente lançadas pelo pessoal do "blog do bem", principalmente pelo boquirroto do porta voz oficioso.

Veja a lista das antigas 50, logo em seguida as novas 5 recém lançadas:

01 - Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
02 - Não nos procure, nós o procuraremos!
03 - Pode deixar que eu te ligo.
04 - Puxa, como você emagreceu!
05 - Fique tranqüilo, vai dar tudo certo.
06 - Quinta-feira, sem falta, o seu carro vai estar pronto.
07 - Pague a minha parte que depois eu acerto contigo.
08 - Eu só bebo socialmente.
09 - Isso é para o seu próprio bem...
10 - Eu estava passando por aqui e resolvi subir.
11 - Estou te vendendo a preço de custo.
12 - Não vou contar pra ninguém.
13 - Não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.
14 - Somos apenas bons amigos...
15 - Que lindo é o seu bebê.
16 - Pode contar comigo!
17 - Você está cada vez mais jovem.
18 - Eu nem reparei que você usava peruca...
19 - Nunca broxei antes.
20 - Você foi a melhor transa que eu já tive!
21 - Não contém aditivos químicos.
22 - Estou sem troco, leve um chiclete.
23 - Obrigado pelo presente, era exatamente o que eu estava precisando....
24 - Não se preocupe, essa roupa não vai encolher.
25 - Não se preocupe, essa roupa vai lacear.
26 - Essa roupa é a sua cara!
27 - Eu não pude evitar.
28 - Tudo o que é meu, é seu.
29 - Nunca te traí!
30 - Eu não sou candidato.
31 - Começo a dieta na segunda...
32 - O trabalho engrandece o homem!
33 - Isso nunca aconteceu comigo...
34 - Isto vai doer mais em mim do que em você.
35 - Dinheiro não traz felicidade.
36 - Você sempre foi a única!
37 - Pode ir que vou depois.
38 - Eu nem estava olhando...
39 - Que bom que você já arrumou outro, estou feliz.
40 - A amizade é o que importa.
41 - Juro que não estava sabendo!
42 - Não fui eu que contei.
43 - Está perfeito!
44 - Esse carro nunca foi batido, só fica na garagem...
45 - Não folga que sou do jiu-jitsu!
46 - Eu liguei, mas ninguém atendeu...
47 - Beleza e dinheiro não importam, e sim estar feliz.
48 - Ela era virgem quando a conheci.
49 - Cuidado que nasce pelo na palma da mão!
50 - Só a cabecinha!

As novas:

51 - Eu só quero ajudar Bauru!

52 - Não fui eu que escrevi, invadiram meu blog!
53 - Não fui eu que tirei, invadiram meu blog!
54 - Consegui recuperar!
55 - 400 acessos por dia!

Para evitar outros mal-entendidos

Temos que avisar o boquirroto porta voz do Deputado Pedro Tobias que, da mesma forma que não existe nem meio virgem e nem meio grávida, tampouco existe "meio oposição".

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A pedidos

Recebemos esse texto que publicamos a pedido da autora, alguns pequenos trechos foram suprimidos para que não causassem mais dissabores que os que já vivemos:

Querida,

Temos assistido, estarrecidos, uma sucessão de asneiras cometidas pelo (suposto) novo assessor de comunicação do Deputado Pedro Tobias, que parece ter a intenção de bajular seu patrão mas acabou por colocá-lo, como disse meu filho, em uma verdadeira "sinuca de bico".

O Deputado participou de um evento partidário e teria afirmado, de acordo com seu assessor, que estaria "meio na oposição" em relação ao Governo Serra.

Isso, colocado no contexto de uma recente refrega pela liderança da bancada de seu partido, que trouxe desgaste físico e emocional que, por sua vez, aliados a diversos outros fatores, culminaram num acidente vascular cerebral, somada ainda a forma sempre descontraída e bem humorada própria do Pedro Tobias, que falava para público interno, brincalhão, alegre e descontraído, feliz com a recuperação e com o carinho que recebia, tem um peso.

Mas colocado como foi, como se fora dito em tom de desafio ao Governador, passou a ter um peso totalmente diferente, exagerado e desigual: do alto de seus 200 mil votos, o Deputado estaria ameaçando o Governador, que por sua vez teve 12 milhões e 300 mil votos.

É claro que tal desafio não ocorreu, nem poderia passar na cabeça de qualquer pensante normal que tivesse ocorrido, a não ser na de algum exagerado que no afã de bajular e mostrar intimidade e submissão totais àquele que lhe estendeu a mão ao lhe proporcionar trabalho passou a, como disseram minhas filhas "viajar na maionese!

Nem tampouco Pedro Tobias atribuiu, como ficou parecendo, culpa à disputa pela liderança no caso de seu AVC. Pedro é médico, e como tal sabe que sua vida era muito estressada, seu ritmo alucinante, e assim foi a vida toda, no trabalho e na política. Isso, somado aos fatos de fumar e não ter regularidade na alimentação e no descanso, o colocaram nesse grupo de alto risco, do qual, graças a Deus, vai sair, com esforço, após esse sinal que recebeu.

Quem conhece o Deputado, como minha família conhece, sabe de sua absoluta fidelidade partidária e sabe também o quanto ele se empenhou nas campanhas do PSDB. Todos de seu grupo mais próximo, a começar do Vereador Marcelo Borges, têm a mesma postura do líder e são totalmente sintonizados com o partido nos âmbitos estadual e federal.

Quem acompanhou a vinda do Governador a Bauru, ainda bem antes do fatídico evento em questão, quando o Deputado estava se recuperando do acidente, ouviu as palavras de carinho que Serra dedicou a Pedro. Homem caloroso, de coração cheio de emoção, Pedro jamais responderia de outra forma que não a de dedicar toda a sua força ao governo de um amigo.

O Deputado e o Vereador poderão até sair chamuscados do episódio pela repercussão negativa que este alcançou, mas não deixarão que isso abale a determinação que têm na defesa do Partido e do Governo, ainda mais quando se trata de Serra, de quem sempre foram muito próximos, desde a fundação do PSDB.

Como diz sempre meu marido, "tiririca e puxa saco dão em qualquer lugar" e são difíceis de serem exterminados, ainda mais quando, no caso de um puxa saco, tem a necessidade de trabalho e emprego para dar sustento a si e a sua família e quer mostrar serviço, imaginando que veicular para a imprensa aquilo que queria que tivesse ocorrido, é a forma de se mostrar dedicado e submisso ao patrão. Coitado!

E coitados de nós que temos que conviver com toda essa "vontade de aparecer".

Bauru, abril de 2007.


ps. Depois desse texto, gostaria de não ter mais que voltar ao assunto, será que o assessor abilolado vai dar um tempo em suas maluquices? Tomara!

domingo, 22 de abril de 2007

Pizza "meia a meia"

A política é uma atividade que exige eterna vigilância, não se pode descuidar um pouquinho que corremos o risco de fazer besteira. Ainda na política, como de resto em todas as atividades humanas, a versão muitas vezes suplanta o fato.

De ontem para hoje fomos surpreendidos com uma saraivada de novidades no ninho tucano que nos levam a imaginar que ou se trata de um primeiro de abril tardio, ou está havendo uma verdadeira revolução na tradicional forma de fazer política dos líderes do PSDB em Bauru.

A primeira grande surpresa foi descobrir que aquele ex professor da Unesp, o mesmo que foi demitido a bem do serviço público pelo Reitor da Universidade, assume de vez a assessoria de comunicação do Deputado Pedro Tobias e passa a falar em nome deste último com desenvoltura e até com certa tagarelice exagerada que poderá vir a causar certo mal estar no relacionamento do Deputado com o Governador José Serra. Para quem não viu, falo de um material que o dito cujo fez publicar em seu blog no final de semana.

O material produzido pelo assessor e já reproduzido pela imprensa, que trata de uma reunião em que esteve presente um Deputado Federal (transformado em jurado de concurso de beleza de Poupa Tempo), tem alto potencial explosivo, pois afirma que nosso querido Pedro Tobias é "meio de oposição" ao Governo Estadual, cujo Governador é do mesmo partido do Deputado.

Em não bastando divulgar que Pedro Tobias é meio opositor de José Serra, o assessor parte para a ameça velada e pergunta se o Governador pagaria para ver nosso Deputado na oposição, afirmando ainda que o mesmo é melhor na oposição que na situação. Pode? Que teve 200 mil votos, que isso e que aquilo, achando que vai o que? Dar dor de barriga no Governador? Cuidado tem que ter o assessor, pois o Governador, que teve "só" 12 milhões e 300 mil votos, pode querer puxar sua ficha corrida na Universidade...

Talvez por isso José Serra preferisse mesmo outro que não o Pedro na liderança do partido na Assembléia, pois o partido é situação, e como o assessor de Pedro Tobias afirma que ele é melhor na oposição, então não era mesmo sua hora certa!

Se o que diz o assessor for verdade mesmo, ou seja, se Pedro Tobias realmente é "meio de oposição" a Serra, nada mais justo que o Governador peça de volta metade dos cargos que foram indicados pelo nosso Deputado, a começar do querido Carlos Ladeira, que já poderá começar sua campanha desde já, sem ter que se preocupar em defender o Governo do Estado ao pedir votos.

Quem é "meio oposição" tem direito a manter metade dos cargos? Ou a nomear metade deles? Essa pizzaria faz pizza "meia a meia"? Sai uma metade situação, metade oposição... Pode ser que o correto mesmo fosse devolver todos os cargos, conseguidos quando era situação, e depois pedir metade deles, então já na condição de semi opositor, não é verdade?

Talvez o que foi veiculado contenha inverdades e se foi isso que aconteceu temos que concordar com o que dizia Izzo Filho quando afirmava que assessor tem que ter a cabeça apertada o tempo todo, ainda mais de um assessor como esse!

Esse é o risco que se corre ao ser assessorado por alguém que bajula muito, que pula galho em galho, de barco em barco, que entrou para os quadros da política pelas mãos de Tuga Angerami, que ingressou na Unesp pelas mãos do ex Deputado e ex Prefeito Tidei, que galgou cargos na hierarquia universitária se dizendo representante do Pedro Tobias e que tentou de diversas formas ocupar o cargo de Secretário da Cultura, nos governos Nilson Costa e Izzo Filho e que está de volta, como se nada tivesse acontecido, ao convívio de nosso Deputado, sem ao menos explicar por quais motivos foi sumariamente demitido da direção da Rádio Unesp e do cargo de professor, depois de longo processo administrativo.

Ainda durante a semana vamos tentar conversar com o Doutor Rubens Emil Cury para saber dele, que é sabidamente muito amigo de Pedro Tobias, o que está acontecendo, se o assessor está dizendo a verdade e se o Deputado está em pleno gozo de suas faculdades mentais.

Esperamos que durante a semana esse tema volte à baila e que o Vereador Marcelo Borges, Carlos Ladeira, Caio Coube, o Vereador Garms e outros tantos venham a dizer o que pensam desse assunto e, os que são candidatos, se querem o apoio do Governo ou se preferem sair pela oposição e deixar que Serra apoie outro em Bauru, talvez ligado a Tuga Angerami, esse sim amigo do Governador.

PS 1. O que foi feito do senhor Amantini que até o mês passado respondia como Assessor de Imprensa do Deputado Pedro Tobias?

PS 2. Caso se confirme que o ex professor demitido volta a responder pela assessoria do Deputado Pedro Tobias, dessa vez será feita direta e abertamente pelo Gabinete ou será, como dizem que foi no passado, através da contratação de alguma parenta do mesmo?

PS 3. O material foi divulgado por este blog (veja aqui), para todos os Deputados Estaduais, principalmente os da base governista, incluindo aí os Deputados Barros Munhoz e Mauro Bragato, para o Palácio dos Bandeirantes, para o Secretário Aloisio e para o Diretório Estadual do PSDB.

PS 4. Para o venerável Vereador Marcelo Borges: a "Rede do Bem" cobra por esse tipo de assessoria? Quanto ele cobra por essa merda?

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Proposta séria!

Depois dos escândalos da cultura, da baixaria que os "agitadores" deram na Câmara, e da audiência onde nada foi esclarecido, temos uma proposta a fazer: a fusão das pastas da Cultura com a Agricultura. A segunda cuida da flora, a primeira cuida da fauna; vamos unir as duas e pronto! Aceitamos sugestões de nomes para ocupar a super pasta.

Só precisamos saber se os produtores rurais também poderão gozar dos benefícios da lei de incentivo, pois eles também sabem produzir abobrinhas, mais saborosas, nutritivas e a um custo muito mais baixo.

E o "espaço da Nações voltaria a abrigar a feira livre, não é isso que os "produtores" culturais pedem: liberdade? Liberdade para todos, para os produtores rurais também!

sábado, 7 de abril de 2007

Pronac 065671

Ganha uma mariola quem conseguir achar no site do Ministério da Cultura alguma referência sobre o projeto carnaval caça níqueis "roubanet" (Nº Pronac :065671 - Carnaval de Bauru: O Retorno da Maior Festa Popular Coletiva).

Ganha uma tubaína quem encontrar referência ao mesmo projeto no site da Pró Cultura.

E ganha uma gengibirra quem explicar como é que a Pró Cultura foi escolhida para elaborar o projeto e como escolheu os impolutos "empresários" arrecadadores aqui de Bauru.

Incentivo$ culturai$

Recebemos, e publicamos, um comentário sobre o artigo A Cultura da Violência, supostamente de autoria do presidente da ATB e resolvemos retomar o assunto. Não nos termos propostos pelo comentarista, mas nos termos em que julgamos justos, pois não temos, como tem ele, nenhum tipo de vínculo de interesse pessoal pelo assunto, o que dizemos aqui pode até ser de abelhudice, mas não carrega nenhum interesse econômico-financeiro.

Não fazemos parte da "classe artistica" (assim mesmo, sem acento, conforme consta do blog "meu teatro"), ou coisa que o valha, como dizem ser esses "exaltados" agentes culturais, muitos deles "mais reconhecidos fora desta cidade"; não somos "artístas" (assim mesmo, acentuado, conforme escreve o artista comentarista"; trabalhamos aqui em Bauru, recolhemos nossos impostos aqui e temos sim o direito de cuidar daquilo que também é nosso.

Nossa opinião sobre o tema pode ser resumida assim: somos contra a Lei de Incentivo à Cultura("Programa Municipal de Estímulo à Cultura de Bauru"), somos contra qualquer Lei de Incentivo baseado na isenção de impostos, baseado na renúncia fiscal. Se cabe ao município incentivar a Cultura, que o faça de maneira direta, que arrecade e pague, e que o executivo o faça de acordo com um programa anunciado previamente durante a campanha, e que o legislativo fiscalize, e pronto.

Somos contra a lei de incentivo à cultura, de Bauru, mesmo sabendo que teve origem em proposta de Sérgio Losnack, esse sim um sério, honesto e competente secretário da cultura em nossa terra.

Qualquer forma de incentivo, principalmente o assentado na renúncia fiscal, onera todas as demais atividades das pessoas e do governo. Fica mais caro andar de ônibus, fica mais caro ir à escola, fica mais caro comer, para que alguns indivíduos ou associações "arrecadem" e dêem o destino que quiserem ao resultado ao que arrecadam em nome da municipalidade, ou da união, no caso da lei Rouanet.

Se esse tipo de arrecadação lateral não interferisse na arrecadação direta, ou seja, se contribuíssem outros, que aqueles que evitavam contribuir passassem a fazê-lo, ainda assim seria altamente questionável do ponto de vista da justiça tributária. Mas não, já existem estudos que comprovam que quem "contribui" através das leis de incentivo são exatamente aqueles que já pagavam seus impostos e, em sua maioria, não poderiam deixar de pagá-los em virtude de particularidades de suas atividades que impossibilitam a sonegação.

Então fica assim: o sonegador não passa a pagar, pela via indireta, e os "arrecadadores" correm para cima exatamente daqueles que têm que recolher aos cofres públicos o dinheiro devido e que não poderiam deixar de fazê-lo de forma nenhuma.

O que esse tipo de lei incentiva mesmo é o surgimento de várias iniciativas "culturais" que jamais nasceriam se não fosse dessa forma esdrúxula de jogar dinheiro público pelo ladrão. Quem tiver paciência que procure ver o que já foi feito em nome do incentivo à cultura, já vimos até shows de Bruno e Marrone terem projetos aprovados pela lei Rouanet (Nº Pronac :064775 - Tournée Bruno & Marrone com Orquestra - Região Sul (1) e Nº Pronac :064776 - Tournée Bruno & Marrone com Orquestra - Região Sul (2), além de três outros mais antigos), o que já é muita sacanagem.

Mas estamos falando de outro tipo de sacanagem: o superfaturamento, o superdimensionamento dos projetos. Não vamos entrar no mérito, mas em Bauru temos um claro exemplo disso que foi o projeto que o próprio secretário da cultura patrocinou, e do qual é "sócio", como ele mesmo diz por aí, que propõe arrecadar dois milhões em 2007 para um evento que poderia ser feito com seiscentos mil, conforme afirmava o próprio secretário em 2006, ou trezentos mil, conforme ainda o secretário em 2005.

Pois é essa vergonha que os agentes culturais, entre eles o secretário, querem defender, e mais, no caso do secretário, um projeto específico que orça em dois milhões o que ele mesmo disse poder ser feito por trezentos mil. Sobre isso não vamos nunca deixar de falar, apesar das ameaças constantes que chegam a nossa caixa postal.

E para defender esse estado de coisas a "classe cultural" foi à câmara, fez o que fez, a ainda sai dizendo que foi ofendida. Que seja de nosso conhecimento, nunca um vereador foi ao local de trabalho dos tais "agentes culturais" ou "artistas" ofender quem quer que seja, nem ao menos vaiar suas intervenções artísticas. Nunca soubemos de nenhum episódio desse tipo, a não ser de "agentes culturais" ou "artistas" que vaiam e ofendem outros "agentes culturais" ou artistas".

Nós somos contra as leis de incentivo para quem quer que seja, Bruno e Marrone ou o artista do teatro Butoh. Que fique bem claro que não somos contra o patrocínio, desde que seja direto e feito às claras por quem de direito, que teve votos para tal, devidamente fiscalizado por que de direito, que igualmente teve votos para tal. Aí sim saberíamos o que pensam o senhor prefeito e seu secretário sobre a cultura, se é que pensam alguma coisa sobre o tema. Aí veríamos o que fariam em relação ao tão polêmico carnaval, se é que fariam alguma coisa.

Somos contra, escrevemos aqui que somos contra e acabou. Não fazemos ameaças, não fazemos escândalos, não damos shows nem pitis, não organizamos eventos a favor ou contra, não fazemos palhaçadas.

Já sabemos o que estão articulando os que defendem esse cartório infame que aprovou cinco projetos de um mesmo propositor (exatamente o mesmo para o qual a secretaria devia!); sabíamos que haveria manipulação até já antes da organizada manifestação na câmara; sabemos o que querem, que é tumultuar a audiência pública da cultura; sabemos da festa onde tudo foi planejado; sabemos até do cardápio dessa festa, dos coquetéis e outros incentivos que aumentam a coragem da turminha da Nações e de seus asseclas.

É nisso que dá: vão a essas festas, consomem de tudo, às custas do erário, claro, falam demais, ficam corajosos e voluntaristas, e saem por aí dizendo uma enormidade de besteiras, tudo em nome da cultura, da "classe cultural" e da "classe artistica" (sic).

Mas toda essa coragem, estimulada artificialmente, não garante que vão até o fim, que expliquem sem meias palavras o que têm que explicar antes de poderem passar a dar seus palpites sobre os demais assuntos em questão: falem dos cinco projetos aprovados, falem do projeto do carnaval, expliquem a dívida para com a ATB, e daí sim venham a discutir outros assuntos sobre os quais ainda não têm legitimidade para opinar.

terça-feira, 3 de abril de 2007

A cultura da violência

Algo dizia que seria assim como foi, a matéria do JC que tratava do assunto já trazia o prenúncio de que haveria todo o excesso que houve; muito informado o nosso jornalista, parecia até estar torcendo para que isso ocorresse!

Mas quem é do ramo não se assusta. Quem conhece os meandros dessas armações sabe que mais dia menos dia isso iria ocorrer mesmo.

É óbvio que a secretaria da cultura está por trás disso tudo, assim como é óbvio que vão querer mudar o foco do questionamento da audiência pública.

Informações circulam, e já circulavam durante a semana passada, alertando que esse tipo de ação estava sendo organizada; assim como foi organizada a onda de ameaças de retaliação que estão sofrendo os que ousaram se opor ao domínio da turma da Nações.

Circula por aí um boato que atribui esse estado de ânimo a uma festa, realizada durante o final de semana anterior, regada a Deus sabe lá o que, onde "agentes" e "agitadores" culturais teriam traçado uma linha de defesa: o ataque, mas não o ataque frontal aos autores das denúncias, o ataque lateral, à câmara e aos vereadores, para criar instabilidade capaz de anular a audiência pública .

Contam que na ocasião os tais estavam bem mais corajosos, movidos pela ingestão de álcool e outros aditivos, e que chegaram a propor algumas ações mais violentas, que esperamos já tenham caído no esquecimento depois da ressaca.

A estratégia desenhada é bem clara: desqualificar a câmara e os vereadores para desqualificar a audiência pública. O motivo da adoção dessa estratégia é mais claro ainda: não terão respostas para as perguntas que sabem que surgirão.

As perguntas, todos sabemos, estão de posse do senhor prefeito e do senhor secretário da cultura já há muito tempo, muito antes desse último "solicitar" sindicância, e parece que não conseguiram até agora arrumar uma forma de, pelo menos, contornar os graves problemas que foram apontados pela enorme série de denúncias, que não para de crescer.

A forma que encontraram foi essa, altamente arriscada, da provocação ao legislativo; para isso escalaram, sabe-se lá a que preço, alguns exaltados que serviram ao intuito de tentar amedrontar os vereadores e ameaçar a realização da audiência pública.

Mas os organizadores dessa ação fascista, sem querer, acabaram por dar mais corda para seus próprios enforcamentos: a lei de incentivo à cultura vai passar a ser objeto de análise mais acurada, pois nunca foi visto, em lugar nenhum, tamanha defesa de mecanismo tão mal arquitetado.

Aí tem coisa!

Como tem coisa também no projeto do "carnaval do aplique", como vem sendo chamado no meio empresarial, que é objeto de várias denúncias.

Dá até para ver uma armação desenhada: para desfocar dos dois milhões, que são indefensáveis, escala-se uma bateria de apaniguados, que defendem os minguados recursos que esperam arrecadar com a "roubanet municipal".

Mas, por mais que se esforcem e se contorçam nessa dança butoh (é butoh, e não butho, seus ignorantes!), não vão conseguir desfocar a audiência pública, não vão escapar dela; e muito menos vão escapar do Ministério Público, que é para onde irão todos esses projetos de incentivo "roubanet", quer os dos pequenos, municipais, quer o dos graúdos, dos dois milhões para o carnaval da fantasia.

Se acabarmos por descobrir que há realmente por trás dessas manifestações a mão da secretaria da cultura, conforme tudo indica, vamos ficar esperando uma manifestação do senhor prefeito, que já foi deputado e não poderá permitir que tal tipo de ação irresponsável contra o legislativo seja patrocinada por sua equipe e às expensas do erário público.

Ou estaremos instalando a cultura da violência, e terá sido esse o grande projeto do atual secretário, que fez da pasta uma extensão de seus lares, dos bares e de outros lugares que freqüenta com assiduidade bem maior que a com que se apresenta ao serviço.

A notícia tal como ela é

Classe artística solta o verbo na Câmara
Sem representação entre os vereadores, produtores e artistas defendem sua atuação e defendem Lei de Estímulo
Diego Molina
Com audiência pública marcada para apurar denúncias de irregularidades na Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e a apresentação de um projeto de lei que pretende modificar a estrutura da Lei de Estímulo à Cultura, tem-se a impressão de que finalmente a classe artística pode ganhar voz na Câmara Municipal de Bauru.

Representantes da Sociedade Amigos da Cultura (SAC) e de outras entidades organizadas do setor devem comparecer hoje à sessão extraordinária para acompanhar a fala do diretor teatral Bruno Wan Dick na Tribuna. A intenção da classe artística é mostrar como se dá a atuação da SAC, existente na cidade há cerca de 10 anos, e de outras entidades culturais regulares, como a Associação de Teatro de Bauru e Região (ATB), Cineclube Aldire Pereira Guedes e Associação de Dança de Bauru (Adab).

Para o produtor cultural Zé Ramos, presidente da SAC, a discussão de denúncias na SMC pelos vereadores não pode denegrir o trabalho realizado pelos grupos e artistas da cidade. “Se um vereador fala mal da (secretaria de) Cultura, é uma briga do Legislativo com o Executivo, não com os artistas e com a SAC”, frisa.

Ramos coloca que a SAC vem tentando organizar um histórico de todos os projetos promovidos, apresentados à SMC e realizados pela entidade nos últimos anos, com o intuito de comprovar a atuação da entidade e até mesmo mostrar como a Lei de Estímulo vem funcionando para a classe artística. Segundo o presidente, muitos projetos foram inscritos na lei através da SAC, nos últimos anos, em razão da exigência de uma associação organizada juntamente com o autor ou realizador.

“A SAC é aberta. As pessoas não pagam nada para participar, qualquer um (artista ou produtor) pode se apresentar pela SAC, é preciso apenas cumprir o que pede o estatuto, exige-se pelo regimento que a pessoa participe das reuniões (para obter o aval da associação para a apresentação de projetos)”, explica Ramos.

O diretor teatral Márcio Pimentel, representante paulista na Câmara Setorial Nacional de Teatro, entidade ligada à Fundação Nacional das Artes (Funarte), frisa que a fala na Tribuna, hoje à tarde, pretende esclarecer sobre o desenvolvimento dos projetos e do que a classe artística faz com a comunidade.

“É uma classe muito prejudicada, sem visibilidade. Os poderes (Executivo e Legislativo) têm de estar cientes da situação. Os vereadores precisam comparecer aos encontros (da SAC) para visualizar os trabalhos e nosso processo, precisam se interessar antes de levantar um projeto para mudar a Lei de Estímulo. Isso é incoerente e desmotiva todo o processo de classe”, afirma Pimentel.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Está chegando a hora!

O debate vai esquentar, já está esquentando, e o ambiente vai ficar pesado, mas dessa vez teremos algum avanço e alguma definição em relação às maracutaias da secretaria da cultura.

Temos que ficar muito atentos, vai haver de todo o tipo de tentativa de desviar o foco para questões secundárias ou questões estruturais, para evitar o assunto principal da audiência: a gestão, a atual gestão, até por seu projetos e programas, mas, principalmente, e infelizmente, por desmandos de toda a sorte que vêm sendo praticados e denunciados já há mais de dois anos e que, finalmente, virão a público para serem de uma vez questionados e eliminados.

Um sintoma de que as paixões vão estar extremadas são as ameças que vêm surgindo. Já passamos por um período semelhante quando se questionava o projeto do carnaval Rouanet e alguns espectos muito estranhos como, por exemplo, a escolha da dupla de arrecadadores. Já naquela época surgiram ameaças e uma sucessão de comentários provocativos aos artigos desse blog.

Há uma nova onda de ameaças e provocações no ar, a semana vai começar quente, com debates na câmara e com o recente surgimento de boatos ainda maiores e piores sobre a ação da equipe da secretaria da cultura e do próprio secretário no que diz respeito ao uso das verbas para pequena despesas.

A cada onda de notícias ou boatos que surge contra o secretário da cultura, uma onda de ameaças a quem ousa questionar e comentar as denúncias existentes, surge também, muito maior e muito violenta, mas fácil de ser identificada, quer pelas intenções, quer pela origem.

A semana vai começar quente, mas vai ser curta. A próxima semana será a véspera da audiência, será quando as denúncias serão documentadas, quando os vereadores mais receberão documentos e listas de questionamentos; será quando serão definidas as linhas principais de abordagem dos problemas já detectados quer pela câmara, quer pela auditoria do executivo.

Tudo indica que com a audiência pública a cultura de Bauru passará a ser respeitada, atingirá a maioridade e terá competência e coragem para tratar de público dos problemas que surgirem daí para a frente.

Para que isso aconteça, que a cultura se emancipe, será necessário matar o velho e carcomido mecanismo do protecionismo e da prevalência do interesse econômico privado sobre os interesses comunitários.

Haveremos de conseguir eliminar o compadrio, o "acerto", a "comissão", o desmando, a petulância e a falta de caráter, para implantar um ambiente produtivo e cheio de vida e de respeito.

A cultura nunca mais será a mesma; será, tomara, melhor; exatamente o local onde se debaterá a produção cultural, onde as entidades e os indivíduos serão considerados, onde o patrimônio e dinheiro públicos serão respeitados.

Onde se pensará na cultura a serviço a comunidade e na secretaria a serviço da cultura e não a serviço desses poucos que fizeram do espaço que é de todos extensão de seus domínios pessoais, de seus quintais.

As artes que esses atuais detentores da cultura fazem em seus quintais não nos interessa e não nos diz respeito, portanto não temos que ajudar a patrocinar essas maluquices e esses projetos mal intencionados. Isso vai acabar depois da audiência pública. Quem viver, verá!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Papo ilustrativo

Um velho amigo, refinado conhecedor de bons vinhos e detentor de vasta experiência política me disse outro dia que três das piores coisas que já viu no mundo são o político sem carreira, o político em começo de carreira e o político em fim de carreira.

Falávamos de Bauru, e ele foi ilustrando o que dizia: "o político sem carreira é aquele tipo que ninguém sabe ao certo de onde veio, ninguém sabe para onde vai; ou nunca fez parte de grupo nenhum, ou já fez de vários; geralmente palpita sobre diversas áreas, mas prefere atuar onde tenha pouco trabalho e muito dinheiro."

Fui logo pensando alguns nomes, mas resolvi não citar nenhum e perguntei: "esse é o político sem carreira, e os outros, por que são tão ruins?"

Ele respondeu: "são eles que dão vida aos políticos sem carreira." "Quando estão começando a carreira, dão a mão para qualquer um que lhe parecer interessante; quando estão no final da cerreira, como geralmente não têm mais quem os rodeiem, permitem, e até estimulam, que esses políticos sem carreira se acerquem novamente; em troca dão asas a eles."

E deu como exemplo nosso prefeito: "quando estava começando criou o monstro que o sucedeu, agora que está acabando, criou o seu ex chefe de gabinete, o presidente do DAE e esse infeliz desse secretário da cultura, todos eles políticos sem carreira, sem história, sem projeto, sem grupo e sem compromisso com a política."

Aproveitou e ilustrou melhor: lembrou dos últimos prefeitos, do último, a quem chama de Velhinho, e do outro, fora o presidiário, a quem chama de Bigode, e terminou: "é só ver quem esteve com eles e quem ainda está."

Para contrapor um exemplo citou nosso deputado estadual: "esse está em plena carrreira, pode observar que quem está com ele é geralmente mais sério e mais respeitável que os que estão com os outros citados."

Terminou dizendo que "malandro não consegue ficar muito tempo onde se trabalha bastante!"

Fiquei de pensar bem e analisar. Mas achei bem interessante a abordagem.

Até que enfim!

Depois de mais de um ano de sucessivas e graves denúncias contra a secretaria da cultura, o senhor prefeito tocou no assunto. Foi em entrevista ao JC (leia trecho abaixo), na qual ele afirmou que o secretário solicitou a abertura de sindicância. Ou somos todos ingênuos ou esse secretário é esperto demais; querem apostar que a sindicância não vai dar em nada?

JC – Como o senhor analisa as denúncias na secretaria de Cultura? O secretário solicitou abertura de sindicância e isso será feito?

Tuga – Recebi e-mails que me foram remetidos fazendo denúncias com relação à secretaria de Cultura...


JC – Foi o Pedroso (Antonio Pedroso Júnior, dirigente do PSB) que as enviou?

Tuga – Todos os e-mails eram encaminhados por ele, que é alguém que conheço de muito tempo. Mesmo que isso venha por e-mail, tenho tido uma prática. Mesmo denúncias anônimas, peço que se apure. Na Secretaria das Administrações Regionais (Sear) começou com denúncia anônima e abri procedimento. Achei que o que ele vinha me remetendo via e-mail deveria ser apurado. Pedi ao procurador geral, Maurício Porto, que copiou todas as mensagens e foram salvas e impressas, e as pessoas citadas foram chamadas pelo procurador para ouvi-las. Houve pessoas que não atenderam ao chamamento, mas pessoas que haviam sido citadas foram chamadas e não confirmaram nas oitivas. Agora ressurge a questão e, a partir daí, existe a questão da audiência pública que já foi marcada e a secretaria de Cultura deverá ir, se apresentar e mostrar os fatos. Mas vou abrir a sindicância. O secretário solicitou isso e, de qualquer forma, abriria, mas o fato dele ter pedido é melhor ainda porque mostra também a postura do secretário em querer que se apure.


Por que é que o secretário demorou mais de um ano para solicitar a tal sindicância? E o prefeito, por que é que demorou o mesmo tempo? Será que estão tão afinados assim que jogam por música?

Mas há coisas que nem precisam de sindicância, como é o tal do Projeto do Carnaval Rouanet, para se perceber a mão de gato agindo.

Alguém não sabe, só se não leu os jornais, quem foram as pessoas que o senhor secretário nomeou para a arrecadação dos dois milhões de reais que o projeto custaria? Alguém desconhece que essa nomeação foi baseada numa antiga e conhecida "parceria" do senhor secretários e seus amigos de boteco?

Alguém desconhece que, se não fossem as denúncias feitas por blogs e emails, os tais parceiros, que estão mais para cúmplices, estariam arrecadando até hoje? Se é que não estão, pois há sempre alguma notícia de que visitaram esse ou aquele empresário.

Tudo indica que do arrecadado seriam feitos alguns pagamentos: para a Pró Cultura, para os arrecadadores e, dizem as más línguas, para o próprio secretário, que se empenhou tanto e que tantas viagens fez para viabilizar o projeto.

Como serão pagos, agora, os que se envolveram tanto e, uma vez paralisada a arrecadação, não têm comissões a receber? Há os que insinuam que as tais despesas miúdas estão servindo para esse destino; seria verdade?

Ou todos nós somos muito inocentes, beirando a idiotia, ou o secretário é muito esperto. Como será que o prefeito vê isso? Será que põe sua mão no fogo pelo secretário? Ou será que o buraco é mais em cima e, como dizem alguns, mandou seu ex chefe de gabinete coordenar a arrecadação?

É de dentro da própria prefeitura, e mesmo de dentro da própria secretaria da cultura que surgem todas essas histórias cheias de mistérios e de meandros obscuros, quando não claramente escusos.

Essa sindicância terá a simples função de dar um tempo nas denúncias que surgem; após a conclusão dos trabalhos e a constatação de que nada há para averiguar, voltarão a circular denúncias e mais denúncias, querem apostar?

Mas o tempo terá passado e cada vez será mais difícil de apurar os fatos. Vai acabar tudo em pizza.

Logo depois acabará o mandato do prefeito. E teremos assistido a mais vergonhosa administração da cultura em nossa cidade, amparada no imobilismo e na falta de compromisso com a verdade daquele que imaginávamos ser o prefeito que mudaria a história de Bauru.

Mudou mesmo, só que para pior.

Veja a entrevista toda aqui.

http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_politica.php?codigo=100386

quarta-feira, 21 de março de 2007

Antes da audiencia

Se o email ao qual se referem os Vereadores, o Secretário da Cultura e os jornais, é um que fala da família Pires, já li também e não vejo nada ali que possa dar motivo para que o Secretário processe o Chinelo.

Se alguém poderia se sentir ofendido pelo email é somente a família Pires, mas teriam que descobrir o autor do email e isso ninguém sabe ainda, só se sabe que não foi o Chinelo.

O email fala de coisas que precisam ser investigadas sim, mas o secretário só declarou essa intenção agora, na véspera de uma audiência pública. Se o secretário só leu o email agora, posso garantir que eu já tinha lido o mesmo, na Câmara, há mais ou menos duas semanas.

Não é só esse o único email que circula divulgando supostas irregularidades na pasta da Cultura, há vários outros contendo acusações até bem mais graves, acredito que venham a ser divulgados durante a audiência pública.

Mas acho que o foco da audiência pública não devem ser as acusações anônimas e sim as dúvidas que o próprio secretário da cultura fez surgir sobre o projeto do Carnaval Rouanet.

Sindicância interna não dá em nada, notas e recibos podem ser providenciados a qualquer tempo, mas quero ver o senhor secretário explicar suas relações com a Pró Cultura.

Quero ver o senhor secretário explicar como e por que confiou a arrecadação dos recursos à ong Comvida e à empresa Tackcom Comunicação Integrada, ou seja a dois de seus amigos, costumeiros freqüentadores dos mesmos bares e lugares.

Quero ver também, ainda que não tenham arrecadado nada, as respostas do senhor secretário sobre os critérios através dos quais chegou à escolha desses "empresários" que passaram a falar em nome do projeto, como está amplamente documentado e divulgado pela imprensa.

Vou levar à audiência perguntas que sei que não serão respondidas, até por que já sei as respostas e ninguém pode ser obrigado a incriminar a si próprio. Só que vou querer saber antes da audiência qual será a postura dos Vereadores e do senhor Prefeito no caso de ficar evidenciado que os argumentos do secretário da cultura não convencem ninguém ou que ele não responda alguma pergunta deixando claro que oculta alguma coisa.

Não serei só eu que terei perguntas que calarão a boca do secretário, sei de muitos que têm denúncias sérias e que deverão apresentar até provas documentais durante a audiência. Mas independente disso, de provas e de documentos, o que está em jogo é a credibilidade do dirigente de uma instituição pública que não teve nenhum voto para exercer as funções que exerce, teve sim a delegação atribuída pelo prefeito, ele sim escolhido pelos cidadãos eleitores de Bauru.

O prefeito se ofereceu para gerir nossa cidade e zelar por ela, foi democráticamente eleito, em segundo, através do voto da maioria absoluta dos eleitores. Sua eleição não pode ser contestada, como também não pode ser contestado que ele se obrigou a respeitar certas exigências mínimas que se questionadas podem comprometer a legitimidade de sua permanência no cargo.

Uma dessas exigências inquestionáveis, por exemplo, é que ele defenda a democracia, pois não poderia permanecer no cargo se passasse a questionar o sistema através do qual foi conduzido a ele, quanto a isso nosso prefeito nunca foi questionado. Outra exigência dessas é a honestidade e a seriedade no trato das coisas e do dinheiro público, e até hoje nosso prefeito não foi questionado quanto a isso também.

O respeito aos outros poderes também é exigência mínima, nesse quesito nosso prefeito peca um pouco, a começar por ter escolhido um vereador para importante cargo do executivo, logo ele, o prefeito, que quando foi parlamentar parecia ser intransigente defensor exatamente desse princípio da independência dos poderes. Mas no Brasil é assim, os políticos mudam de opinião como mudam de roupa, e, neste aspecto, nosso prefeito não é diferente desses.

Mas estou dizendo tudo isso para chegar num ponto, há outra exigência básica para que o prefeito permaneça legimado no cargo para o qual foi eleito: que ele respeite a audiência pública à qual vai ser submetido seu secretário da cultura e se manifeste a respeito, desde já, sinalizando quais as suas expectativas e quais as exigências de desempenho que terá. Quais os limites que estabelece desde já à iminente frustração que seu secretário trará.

Uma outra garantia o prefeito tem que nos dar agora: a de que não aceitará o pedido de renúncia do secretário da cultura até o dia da audiência pública.

terça-feira, 20 de março de 2007

Comentário comentado

Prezados senhores colaboradores deste blog,

Cabe aqui esclarecer algumas questões sobre o funcionamento da Lei Rouanet, bem como os procedimentos necessários para aprovação de um projeto junto ao Minc, arrecadação da verba autorizada, e principalmente, como é feita e fiscalizada a prestação de contas de todo projeto realizado por meio de renúncia fiscal.

Embora intempestiva, a tentativa de esclarecer o funcionamento "da Lei que regulamente a Lei Rouanet" não deixa de ser uma boa iniciativa, pois já estávamos cansados de pregar no deserto, já faz muito tempo que alguns esclarecimentos eram devidos. Hoje aqui no blog, em abril na audiência pública, teremos a oportunidade de ler e ouvir o que têm a dizer os responsáveis por essa, até agora, inexplicável teia de armações e coincidências.

Primeiramente, o Ministério da Cultura somente aprova projetos que apresentem conformação à Lei que regulamenta a Lei Rouanet, portanto não é qualquer proposta de realização de um evento ou qualquer outra realização que terá a aprovação deste Ministério. Existem pareceristas especializados em cada área possível de ser contemplada pela Lei para analisar os projetos.

Que o Minc só deveria aprovar projetos em conformidade com a Lei Rouanet é óbvio, estranho seria o contrário. Difícil é entender quem são esses "pareceristas" especializados. Quem atesta essa especialização. Não precisa então de nenhum outro processo de seleção, é o tal e famoso "notório saber"?

Além disso, os custos apresentados no orçamento destes projetos são rigorosamente analisados, e apenas aprovados se dentro dos valores de mercado, se tudo o que foi indicado como gasto de fato é necessário para a consecução de qualquer projeto. Ademais, em grande parte das vezes os custos iniciais apresentados ao Minc são cortados ou readequados, sendo autorizado a captação apenas daquilo que se considera razoável para a realização plena e com qualidade do que foi proposto.

A pessoa que presta esses esclarecimentos parte do princípio que os tais "pareceristas" são especializados; como explica então que "em grande parte das vezes" os custos apresentados inicialmente são cortados pelo Minc? Quer dizer que há a possibilidade de nosso "parecerista" ter solicitado ainda mais do que os dois milhões aprovados? Como explica que os (ir)responsáveis tenham dito que com menos da metade dos dois milhões aprovados daria para ter feito o carnaval em 2007.

Uma vez aprovado o projeto, inicia-se a busca pela captação dos recursos, que podem ser de pessoas físicas ou jurídicas, limitando-se, no caso das primeiras, a 4% do valor que seria devido de IR, e apenas se a empresa for optante do lucro real, e no caso de pessoas físicas, 6% do valor devido de IR.

Das porcentagens, o que nos interessa agora saber são as que restariam aos elaboradores do projeto e aos captadores dos recursos. Podem dizer?

Cada empresa que resolve investir naquele projeto deverá repassar o recurso a que se dispôs, e que por lei pode dispor, para uma conta aberta especialmente para tal, e recebe, do proponente do projeto, um recibo de mecenato, para que haja pelo patrocinador a dedução devida no momento do pagamento do seu IR. Não há como o repasse ter um valor diferente do recibo emitido, pois o extrato bancário da conta incentivada indicará o valor que foi repassado, devendo coincidir com o recibo emitido, sendo que tudo isso é enviado para o Minc no momento da prestação de contas, juntando-se ainda cópia de todos os cheques utilizados, Notas Fiscais e comprovantes de realização do evento dentro dos moldes propostos, tais como flyers, cartazes, banners, clipping, fotos.

Pois é, com todas essas exigências e todos os cuidados, até supostamente demasiados, pois tratamos de abnegados agentes culturais, como é que se explica então todos os conhecidos desvios de recursos captados em outros projetos beneficiados pela mesma lei? Vai dizer o nosso amigo que nunca soube que já existiu retorno de recursos aos tais mecenas da Rouanet? Quem é mesmo do ramo sabe do que estamos falando.

Engana-se quem pensa que o dinheiro recebido poderá ser utilizado para outros fins, pois tudo o que é gasto deve estar previsto no orçamento apresentado pelo Minc, deve ter Nota Fiscal e cópia do cheque utilizado para o pagamento.

Se nota fiscal e cópia de cheque garantissem a lisura dos procedimentos, não seriam necessários outros cuidados que existem. Todos sabemos que, apesar deles, há muitos desvios, não só de finalidade, com também de destino final, de recursos públicos de qualquer natureza, muitos dos quais acabam por parar em bolsos de espertalhões que vivem do expediente de desviar esses recursos. Não precisáriaomos ir muito longe para mostrar alguns deles.

Quanto à busca de uma empresa de São Paulo para que seja a proponente do Projeto, é um procedimento normal no meio, pois para que seja possível uma empresa ser proponente ela deve ter alguns requisitos, como finalidade cultural, histórico de atividades culturais etc. A empresa em questão é renomada na área, especialista na propositura e no gerenciamento de projetos culturais de grande vulto, não apenas na cidade de São Paulo, mas em muitas outras. Portanto, normal seu envolvimento.

Gozada esse explicação: é normal no meio. Só se for no meio deles. Em nosso meio não é normal não. Para coibir essas "normalidades" é que são feitos certames licitatórios em cada compra com dinheiro público. Seria normal então dar a obra do viaduto inacabado para uma grande construtora "renomada"?

Quanto ao envolvimento da prefeitura, do prefeito, ou do secretário de cultura de Bauru, é bastante compreensível que estejam interessados na realização de um projeto benéfico para a cidade, resgatando uma festa típica do povo brasileiro, que atrai atenção, turistas, e que havia sido abandonada em Bauru há alguns anos por falta de recursos.

Todos estamos interessados em projetos benéficos para a cidade, mas isso não nos autoriza a escolher ao nosso bel prazer quem serão os executores desses projetos. É bom comentar agora que há fortes indícios de que a secretaria da cultura de Bauru andou carregando essa tal empresa de São Paulo por vários municípios para que eles se apresentassem e solicitassem elaborar projetos. Isso seria, caso tivesse realmente ocorrido, muito mais que uma parceria, ou não? Na audiência alguém vai levantar a lebre.

Igualmente natural é o procedimento de se contratar pessoas que sejam captadores dos recursos necessários para a execução do projeto. Normalmente essas pessoas têm contato com grandes empresas e sabem qual o perfil de cada uma, qual delas se interessaria em patrocinar determinado projeto. Inclusive o Minc autoriza o pagamento de certa porcentagem do valor total do projeto para estes profissionais, sempre mediante Nota Fiscal.

Seria normal também que pessoas escolhidas pelo secretário para captar recursos públicos devessem ter passado ilibado. Seria obrigatório que o secretário observasse pelo menos isso, já que se acha no direito de fazer tal escolha. Alías, o prefeito igualmente deveria ter agido dessa forma; se assim o fizesse, talvez nada disso tivesse acontecido.

Mas ainda que consideremos que todos estes procedimentos venham a ser feitos de má fé por todos os envolvidos, que todos depreenderiam um grande trabalho para elaborar e aprovar o projeto, arrecadar recursos e executar o evento com o único intuito de se apropriar de recursos públicos. Como ficariam no momento das prestações de contas? Elas são analisadas minuciosamente pelo ministério, não sendo permitidos gastos que não tenham sido previamente aprovados, gastos que não sejam para o projeto, ou retirada de dinheiro da conta sem o respectivo comprovante fiscal. Tudo deve bater com o extrato bancário, apresentado desde a abertura da conta até o seu encerramento. Caso tenha sido gasto mais do que o permitido, o dinheiro deverá ser devolvido. Caso haja sobra de recursos, estes serão recolhidos para o Fundo Nacional de Cultura, por meio de uma guia GRU.

Santa ingenuidade! Ou será que pensa que somos todos ingênuos? Não podemos e nem vamos afirmar que esse ou aquele tenha feito exatamente como preconiza nosso amigo, mas que, mesmo assim, tenha se locupletado. Não é preciso olhar longe, repito; é só prestar atenção nos "sinais exteriores de riqueza"!

Não sendo aprovadas as contas, o processo pode ser encaminhado para o TCU, que analisará os fatos e poderá impor a devolução de todos os recursos recebidos para o projeto, além de outras penalidades.

Alguém já viu alguma devolução dessa imaginada pelo amigo? Algum ex prefeito devolveu alguma coisa? Teve um que não queria devolver nem o carro oficial. Só para insistir: num recente caso comprovado de desvio de recurso público em respeitável universisade que tem um de seus "campi" em Bauru, houve alguma devolução? Alguma lata de tinta voltou para a universidade?

Portanto, utilizar-se da Lei Rouanet para a realização de qualquer projeto é um procedimento sério e sujeito à fiscalização federal.

Portanto o que? CQD? Que falácia! Nao tem portanto nenhum, as razões não justificam a asserção! Tu ta pensando que eu sou loki bixo?

Não é tão simples como alguns podem supor desviar recursos públicos para uso ilícito, próprio ou para fim diverso do que foi autorizado.

Não deve mesmo ser muito fácil, mas que teve gente fez que isso por aqui recentemente, teve. Mais uma vez: é bem próximo aqui de nós! Todos os sinais são muito claros, até os "exteriores de riqueza".

Talvez esteja faltando um pouco mais de informação para quem pretende criticar procedimentos dos quais não possui conhecimento.

Mais um argumento falacioso, nao se trata de conhecimento. Trata-se de "conhecimento". O secretário tem um conhecido, que por sua vez tem um amigo, e assim por diante, até a hora em que constituem uma sociedade...

Para quem quiser um pouco mais de base sobre o assunto, seria bom acessar o site do ministério da Cultura: www.cultura.gov.br.

Claro que já vi, já li, aliás faz muito tempo, até antes do surgimento desse descalabro. Acessei, vi e li, e não mudou nada do que eu pensava desses nossos amiguinhos, só concluí que a coisa é bem mais grave do que pensava. Nos vemos dia 17 de abril.

Longo comentário

Recebemos um longo comentário ao post "Benvida audiência pública" que foi devidamente publicado, diferentemente de outros, alguns em tom de ameaça.
Embora tardio, uma vez que o problema do Carnaval "Me dá um dinheiro aí" vem sendo debatido nesse e em outros blogs, bem como pela imprensa, há quase três meses, resolvemos publicá-lo aqui novamente, além das três vezes que foi enviado, para que os interessados em saber dos caminhos pelos quais o projeto acabou por tomar forma e trazer sérias preocupações a diversos observadores.
Segue o comentário, que será recomentado brevemente:
Prezados senhores colaboradores deste blog,

Cabe aqui esclarecer algumas questões sobre o funcionamento da Lei Rouanet, bem como os procedimentos necessários para aprovação de um projeto junto ao Minc, arrecadação da verba autorizada, e principalmente, como é feita e fiscalizada a prestação de contas de todo projeto realizado por meio de renúncia fiscal.
Primeiramente, o Ministério da Cultura somente aprova projetos que apresentem conformação à Lei que regulamenta a Lei Rouanet, portanto não é qualquer proposta de realização de um evento ou qualquer outra realização que terá a aprovação deste Ministério. Existem pareceristas especializados em cada área possível de ser contemplada pela Lei para analisar os projetos. Além disso, os custos apresentados no orçamento destes projetos são rigorosamente analisados, e apenas aprovados se dentro dos valores de mercado, se tudo o que foi indicado como gasto de fato é necessário para a consecução de qualquer projeto. Ademais, em grande parte das vezes os custos iniciais apresentados ao Minc são cortados ou readequados, sendo autorizado a captação apenas daquilo que se considera razoável para a realização plena e com qualidade do que foi proposto.
Uma vez aprovado o projeto, inicia-se a busca pela captação dos recursos, que podem ser de pessoas físicas ou jurídicas, limitando-se, no caso das primeiras, a 4% do valor que seria devido de IR, e apenas se a empresa for optante do lucro real, e no caso de pessoas físicas, 6% do valor devido de IR.
Cada empresa que resolve investir naquele projeto deverá repassar o recurso a que se dispôs, e que por lei pode dispor, para uma conta aberta especialmente para tal, e recebe, do proponente do projeto, um recibo de mecenato, para que haja pelo patrocinador a dedução devida no momento do pagamento do seu IR. Não há como o repasse ter um valor diferente do recibo emitido, pois o extrato bancário da conta incentivada indicará o valor que foi repassado, devendo coincidir com o recibo emitido, sendo que tudo isso é enviado para o Minc no momento da prestação de contas, juntando-se ainda cópia de todos os cheques utilizados, Notas Fiscais e comprovantes de realização do evento dentro dos moldes propostos, tais como flyers, cartazes, banners, clipping, fotos.
Engana-se quem pensa que o dinheiro recebido poderá ser utilizado para outros fins, pois tudo o que é gasto deve estar previsto no orçamento apresentado pelo Minc, deve ter Nota Fiscal e cópia do cheque utilizado para o pagamento.
Quanto à busca de uma empresa de São Paulo para que seja a proponente do Projeto, é um procedimento normal no meio, pois para que seja possível uma empresa ser proponente ela deve ter alguns requisitos, como finalidade cultural, histórico de atividades culturais etc. A empresa em questão é renomada na área, especialista na propositura e no gerenciamento de projetos culturais de grande vulto, não apenas na cidade de São Paulo, mas em muitas outras. Portanto, normal seu envolvimento.
Quanto ao envolvimento da prefeitura, do prefeito, ou do secretário de cultura de Bauru, é bastante compreensível que estejam interessados na realização de um projeto benéfico para a cidade, resgatando uma festa típica do povo brasileiro, que atrai atenção, turistas, e que havia sido abandonada em Bauru há alguns anos por falta de recursos.
Igualmente natural é o procedimento de se contratar pessoas que sejam captadores dos recursos necessários para a execução do projeto. Normalmente essas pessoas têm contato com grandes empresas e sabem qual o perfil de cada uma, qual delas se interessaria em patrocinar determinado projeto. Inclusive o Minc autoriza o pagamento de certa porcentagem do valor total do projeto para estes profissionais, sempre mediante Nota Fiscal.
Mas ainda que consideremos que todos estes procedimentos venham a ser feitos de má fé por todos os envolvidos, que todos depreenderiam um grande trabalho para elaborar e aprovar o projeto, arrecadar recursos e executar o evento com o único intuito de se apropriar de recursos públicos. Como ficariam no momento das prestações de contas? Elas são analisadas minuciosamente pelo ministério, não sendo permitidos gastos que não tenham sido previamente aprovados, gastos que não sejam para o projeto, ou retirada de dinheiro da conta sem o respectivo comprovante fiscal. Tudo deve bater com o extrato bancário, apresentado desde a abertura da conta até o seu encerramento. Caso tenha sido gasto mais do que o permitido, o dinheiro deverá ser devolvido. Caso haja sobra de recursos, estes serão recolhidos para o Fundo Nacional de Cultura, por meio de uma guia GRU.
Não sendo aprovadas as contas, o processo pode ser encaminhado para o TCU, que analisará os fatos e poderá impor a devolução de todos os recursos recebidos para o projeto, além de outras penalidades.
Portanto, utilizar-se da Lei Rouanet para a realização de qualquer projeto é um procedimento sério e sujeito à fiscalização federal.
Não é tão simples como alguns podem supor desviar recursos públicos para uso ilícito, próprio ou para fim diverso do que foi autorizado.
Talvez esteja faltando um pouco mais de informação para quem pretende criticar procedimentos dos quais não possui conhecimento.
Para quem quiser um pouco mais de base sobre o assunto, seria bom acessar o site do ministério da Cultura: www.cultura.gov.br.

sexta-feira, 16 de março de 2007

A benvinda audiência pública

Muitas surpresas deverão surgir na sessão de audiência pública da cultura, várias perguntas estão sendo formuladas e serão publicadas aqui para o conhecimento antecipado de todos os vereadores e mesmo dos envolvidos em todas as tramas suspeitas que por lá ocorreram.

Temos recebido muitos emails dando detalhes escabrosos da ação da turminha que criou o terceiro e mais movimentado aeroporto de Bauru, onde pousam diversos aviões por dia. A bambaiada das Nações não tem o menor pudor e nenhum respeito pelo espaço público que têm sob sua guarda. Ao que parece, e vamos tentar descobrir se é fato, não têm o menor cuidado com o dinheiro público também.

Mas parece que não resistirão e não sobreviverão à audiência pública. Terão que responder a mais de uma centena de perguntas, só aqui do blog serão listadas mais de cinqüenta. O caso do carnaval da maracutaia será um dos pontos mais debatidos, mas terão que esclarecer direitinho outros imbróglios também.

Ficamos orgulhosos de ter contribuido com a sugestão da audiência, estamos agradecidos a todos os que nos cumprimentaram e, principalmente, aos vereadores que abraçaram a idéia. Estamos levantando algum material sobre a vida pregressa de um dos arrecadadores para dar mais munição aos vereadores. Na semana que vem tem mais, muito mais.

sexta-feira, 9 de março de 2007

E o tar do carnavar?

Não vamos esquecer não!

Vamos adotar agora a seguinte tática: perguntas e mais perguntas. Alguém há de responder alguma.

Lá vão as primeiras delas:

Como é que a Pró Cultura foi escolhida pelo senhor secretário para elaborar o projeto para o carnaval de Bauru?

Para esse tipo de contrato ou acordo não é necessário licitação? Vai da cabeça do secretário de plantão?

Seria por isso, por compromissos com a Pró Cultura, que o prefeito reluta em substituir o secretário da cultura?

Uma vez escolhida a Pró Cultura, quem determinou que o carnaval de Bauru custaria dois milhões? Que carnaval é esse, a esse preço? Onde podemos ver o que será pago com esses dois milhões?

Uma vez escolhida a Pró Cultura como foi paga a elaboração do projeto? Seria paga na captação? A que taxa? Quem determinou essa taxa?

Uma vez elaborado o projeto, quem escolheu os "empresários" como responsáveis pela captação do recurso? Não precisa de licitação para isso também?

Por que é que se fala por todos os cantos que os tais empresários são sócios do secretário da cultura? Eles têm algum outro empreendimento em conjunto? São sócios do mesmo clube? Ou é uma insinuação de que são sócios na captação do projeto carnaval?

A que taxa seria ou será remunerado esse trabalho de captação que os empresários vêm fazendo, ou tentando fazer? Quem determina essa taxa?

Como se explica que o carnaval seja orçado em dois milhões e dê para ser feito com seiscentos mil? A quem cabe dar essa explicação?

Não seria o caso, em benefício da transparência, de a Câmara dos Vereadores abrir um espaço para que o senhor secretário da cultura venha a público dar todas essas explicações? Afinal ele é homem sério, pai de família e tem um nome a zelar, ou não tem esse direito?

Não seria o caso de realizar uma audiência pública na qual todos os carnavalescos venham a tomar ciência de todo o projeto?

Assim como está parada a coisa, não fica a impressão que o senhor secretário da cultura e os empresários responsáveis pela captação, bem como a própria Pró Cultura, quase foram pegos cometendo irregularidades?

O senhor prefeito sabe de tudo isso que aconteceu e está acontecendo?

Se não sabe, houve algo que tenha sido feito premeditadamente para que não tomasse conhecimento? Houve algo que tenha sido feito escondido dele?

Se sabe, concorda com o que foi e vem sendo feito? Fez esses questionamentos todos e chegou à certeza que não há nada de irregular com o projeto? Saberia responder a qualquer dúvida que qualquer cidadão tivesse em relação à lisura dos procedimentos de seu secretário da cultura em relação a esse projeto?

O senhor prefeito sabe que todas as dúvidas elencadas, mais uma série de outras, são todas procedentes e pertinentes, uma vez que aparentemente foi tudo feito na surdina e até agora o senhor secretário da cultura não deu qualquer explicação à cidade?

Caso o senhor prefeito venha a demitir o senhor secretário da cultura, o projeto terá continuidade com o novo secretário?

No caso do projeto ser engavetado e esquecido, há a previsão de alguma multa a ser paga para a Pró Cultura e para os empresários captadores?

O senhor prefeito está plenamente informado sobre quem são os empresários captadores e endossa a escolha de seus nomes como se fossem de sua confiança?

Mais uma para o senhor prefeito: do fundo de seu coração, está confortável com a situação criada pelo surgimento desse polêmico projeto? Se pudesse voltar atrás, permitiria que tudo transcorresse como transcorreu?

A última para os senhor prefeito: se alguém vier a provar que o senhor secretário da cultura reunia-se com os empresários captadores, para tratar de assuntos referentes ao projeto, muito antes deles serem escolhidos para tal, consideraria isso como a evidência de irregularidade? Entenderia como quebra de confiança? Tem coragem de perguntar isso diretamente ao seu secretário? Está lançado o desafio!

Por enquanto é só.

domingo, 4 de março de 2007

A esperança já morreu!

Parece que é mesmo bobagem e perda de tempo tentar alertar nosso prefeito sobre os absurdos que andam cometendo em seu nome, não vai adiantar nada, ele não vai tomar atitude nenhuma. Mas ele que não reclame de ser considerado cúmplice dessa tramóia! Cúmplice sim, pois foi fartamente avisado e deixou, se é que até não estimulou, a coisa correr solta.

O que podemos esperar dele se o próprio mantém um secretário da Cultura que é sabidamente sócio e ao mesmo tempo patrocinador dessa deslavada arapuca, dessa maracutaia, desse indisfarçado golpe arrecadatório que é o projeto do carnaval? Ele mantém essa rataiada, esses roedores, esses oportunistas, que só de se reunirem (e se reúnem mesmo, posso provar!), já daria "formação de quadrilha", como se diz por aí, no caso em questão uma verdadeira esquadrilha, da fumaça e de aviões e avionetas que levantam muita poeira por onde passam.

O prefeito finge que não vê, a assessoria finge que não sabe, a esquadrilha finge que não é com ela, mas o fato é que todos sabemos do que se trata o projeto e de todos os muitos outros desmandos que são praticados pela gang da cultura, pelos arrecadadores culturais, pelos artistas arteiros, por esse bando de desocupados que ainda são pagos para promoverem a si próprios.

Nossa única recompensa será a de podermos dizer que o prefeito é cúmplice disso tudo, de podermos jogar uma pá de cal definitiva na vida política desse que acabou por ser talvez o pior dos prefeitos de Bauru, em todos os aspectos, mormente no aspecto do rigor ético, que é o mínimo que esperávamos dele. Vai para a vala comum dos Izzos e quetais.

Os arrecadadores que hoje se escondem sob o manto da desfaçatez de nosso prefeito, sobreviverão a ele próprio e logo mais estarão rodeando outro e outro ainda, mas esperamos que os próximos não sejam capazes de fingir como é capaz esse que aí está, e que tenham mais princípios e compromisso com a seriedade, com a honestidade, com o rigor no trato com o dinheiro público, que é aquilo que o de agora, esse atual, o de plantão, prometeu em palanque e não deu conta de cumprir nem um tiquinho.
Desse tal que está aí não esperamos mais nada, nada de bom sairá daí, com certeza; só tende a piorar, é até capaz de convidar o Izzo para ser secretário novamente, é com gente como ele (Izzo) que ele gosta mesmo, isso está mais do que provado.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Quinteto inconseqüente.

Pois bem, vejam em que espécie de companhia o prefeito, o ex chefe de gabinete, o presidente do DAE e o secretário da Cultura se envolveram. Tudo por causa da sanha arrecadadora de que foram acometidos.

O personagem em questão já foi devidamente denunciado pelo site Chinelo Neles em 2002 (leia aqui e nos dois posts anteriores), no mesmo ano em que foi exonerado da Unesp a bem do serviço público, é mole? Se por um lado faz tempo, já se vão quase cinco anos, por outro é muito pouco tempo para o esquecimento puro e simples; o sujeito tem, como qualquer bandido, o direito à reintegração social, mas nunca soube de um ex ladrão de banco, por exemplo, que depois de pagar pena tenha sido contratado exatamente pela Casa da Moeda.

Todos os citados são pessoas que têm obrigação de ser bem informadas, todos eles sabem do que estamos falando, e todos se calam como se não tivessem nada a ver com isso!

É gente, o que uma gorda comissão não faz?! Mistura óleo com água!

Bobagem! Não deve haver diferença nenhuma entre todos eles! Louco saca louco!

Nosso prefeito é professor da Unesp, não vai poder nunca alegar ignorância. Ele é o maior responsável por esse absurdo que seu secretário da Cultura promoveu através de seu sócio, "empresário da boa vida", por sua vez impulsionado pela dupla ex chefe de gabinete e presidente do DAE, que dão "o caminho das pedras" e monitoram a arrecadação.

Os cinco, vale repetir: o prefeito, seu ex chefe de gabinete, o presidente do DAE, o secretário da Cultura e o sócio desse último, o "empresário da boa vida", o degredado filho de Eva, estão insistindo em algo que já está estigmatizado, que gente de bem quer longe de si; alguma coisa deve ter por trás disso tudo, e coisa boa não é, a não ser para eles mesmos. Alguém imagina o que $eja?

Tirei até uma foto!

Para que não duvidem de que achei o texto do post anterior na net, tirei essa foto que está aqui, clicando nela você deve vê-la em tamanho real.

Achei na net!

Chineladas

SOLTE AS AMARRAS! LIVRE-SE DOS CADARÇOS!



A FALSA MORALIDADE

Tentando imitar o macaco Simão, o aprendiz de PCFARIAS destilava seu ódio, seu rancor e tentava provar a todo custo que era detentor de uma superioridade sobre os demais mortais. Certa vez, demostrando na pratica o preconceito de qual é possuidor chegou a escrever em um artigo publicado no jornal " Diário de Bauru " que não soava bem, ele como professor universitário ficar discutindo com um ex-presidiário. Realmente, a colocação foi infeliz, pois tira o brilho de qualquer presidiário ficar discutindo antecipadamente com um futuro companheiro de prisão.

Guindado por injunções políticas ao cargo de Diretor da Rádio FM UNESP, teve a rara oportunidade de mostrar todo o seu valor. Em curta passagem, acabou afastado por desvio de verbas, compras de equipamentos e despesas de viagens superfaturadas, e outras coisitas mais, como aquisição de antena parabólica, tintas e plantas para o jardim de sua residência com verbas públicas. Além de estar comprovado que utilizou-se de verbas públicas para a realização de cursos de especialização e nem a matricula nos tais cursos acabou fazendo.

Aguardamos ansiosamente que a JUSTIÇA seja feita e o professor Reginaldo Tech, punido com os rigores da lei. Que não surjam asas tucanas com a finalidade de abafar as maracutaias deste cidadão e se definitivamente comprovado que meteu a mão, não resta outra solução:

CADEIA NELE!

Antonio Pedroso Júnior


Antonio Pedroso Júnior
pedrosojr@chineloneles.com.br


Chinelo Neles

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Email da pesada!

Recebemos esse email, assinado por Amo Bauru:


Está demais!

É o povo nas ruas e lares e nos bares, são os vereadores, é a imprensa, são blogs e blogs, todos, o tempo todo, alertando o prefeito sobre as companhias com que tem andado, e nada!

Tirou o Canalli, por não ter mais como segurar, mas as coisas continuam do mesmo tamanho.

Como se não bastasse, agora o Canalli vai ajudar o trio cara de pau a arrecadar dinheiro para o carnaval. Todo mundo sabe que esse projeto é uma arapuca, e que por trás dessa arrecadação estão pessoas de boca grande, que pouco se importam com o carnaval, com o prefeito nem com Bauru.

Será que o prefeito não sabe que um dos envolvidos foi demitido da Unesp por desvio de dinheiro público? Será que não sabe que esse sujeito é testa de ferro de seu secretário da cultura? Será que não sabe que eles falam em comissões de 40 porcento ou mais?

Não dá para acreditar que nosso prefeito seja tão ingênuo! Será que teremos que passar a duvidar até de sua honestidade? Era só o que faltava, termos que explicar para ele que ao prefeito não basta ser honesto!

Essa curriola que cerca o prefeito, desde o presidente do DAE, passando pelo secretário de cultura e por essa renca de oportunistas que vivem ao redor do poder, só para arrecadar e desviar dinheiro, tem que ser posta para correr!

Enquanto pessoas sérias são perseguidas, envolvidas em escândalos, afastadas de seu trabalho, esses ratos de prefeitura vêm roendo o mandato do prefeito e fazendo com que se iguale aos que o antecederam e aos que o precederam, principalmente o Izzo.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Melô do secretário

Marcha do Remador
Composição: Antônio Almeida

Se a canoa não virar olê olê olá
Eu chego lá

Rema rema rema remador
Quero ver depressa o meu amor
Se eu chegar depois do sol raiar
Ela bota outro em meu lugar

Quem mandou contratar?

Daqui Não Saio
Composição: Indisponível

Daqui não saio
Daqui ninguém me tira

Onde é que eu vou morar
O senhor tem paciência de esperar
Inda mais com quatro filhos
Onde é que vou parar

Viagra neles!

A Pipa Do Vovô
Composição: Indisponível

A pipa do vovô nao sobe mais
A pipa do vovô nao sobe mais
Apesar de fazer muita força,
o vovô foi passado prá
trás!

A pipa do vovô nao sobe mais
A pipa do vovô nao sobe mais
Apesar de fazer muita força,
o vovô foi passado prá
trás!

Ele tentou mais uma empinadinha
A pipa nao deu nenhuma subidinha

Ele tentou mais uma empinadinha
A pipa nao deu nenhuma subidinha

A pipa do vovô nao sobe mais
A pipa do vovô nao sobe mais
Apesar de fazer muita força,
o vovô foi passado prá
trás!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Melô do Gabinete

Maria Candelária
Composição: Armando Cavalcanti e Klécius Caldas

Maria Candelária
É alta funcionária
Saltou de páraquedas
Caiu na letra "O", oh, oh, oh, oh

Começa ao meio-dia
Coitada da Maria
Trabalha, trabalha,
trabalha de fazer dó oh, oh, oh, oh

A uma vai ao dentista
As duas vai ao café
Às três vai à modista
Às quatro assina o ponto e dá no pé
Que grande vigarista que ela é!

Quem foi o louco?

Roubaram a Mulher do Ruy
(José Messias)
Grav. Marlene


Ui, ui, ui,
roubaram a mulher do Ruy
Cê pensa que fui eu
eu juro, que não fui

Telefona prá rádio patrulha
pega, pega ladrão
tão roubando mulher
no meio do salão.

Encapá o Mandrová

Bota Camisinha
Composição: Chacrinha

Bota camisinha
Bota meu amor
Que hoje tá chovendo
Não vai fazer calor

Bota a camisinha no pescoço
Bota geral
Não quero ver ninguém
Sem camisinha
Prá não se machucar
No Carnaval...

Eles querem é mamar!

Mamãe Eu Quero
Composição: Marcha De Jararaca E V. Paiva

Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar!
Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar!

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira em vem entra no meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana

Eu olho as pequenas, mas daquele jeito
E tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Tomara Que Chova!

Tomara Que Chova
Composição: Indisponível

Tomara que chova,
Três dias sem parar,
Tomara que chova,
Três dias sem parar.

A minha grande mágoa,
É lá em casa
Não ter água,
Eu preciso me lavar.

De promessa eu ando cheio,
Quando eu conto,
A minha vida,
Ninguém quer acreditar,
Trabalho não me cansa,
O que cansa é pensar,
Que lá em casa não tem água,
Nem pra cozinhar.

Quem mesmo? Não dá nem meia sola!

Maria Sapatão
Composição: Chacrinha

Maria Sapatão
Sapatão, Sapatão
De dia é Maria
De noite é João

O sapatão está na moda
O mundo aplaudiu
É um barato
É um sucesso
Dentro e fora do Brasil

Melô da colônia

Allah-La-Ô
Composição: Indisponível

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Será que eles são?

Cabeleira Do Zezé
Composição: Indisponível

Olha a cabeleira do Zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

De Mico? Certeza?

Pó De Mico
Composição: Indisponível

Vém cá "seu" guarda
Bota pra fora esse moço
Que está no salão brincando
Com pó-de-mico no bolso (Bis)

Foi ele, foi ele sim
Foi ele quem jogou o pó em mim
(Vem cá)

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Carnaval Profissional

Me Dá Um Dinheiro Aí
Composição: Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!

Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!

Hino Oficial do Comitê Organizador

A Filha da Chiquita Bacana
Composição: Caetano Veloso

Eu sou a filha da chiquita bacana
Nunca entro em cana
Porque sou família demais
Puxei à mamãe
Não caio em armadilha
E distribuo banana com os animais

Na minha ilha
Yeh yeh yeh
Que maravilha
Yeh yeh yeh
Eu transo todas
Sem perder o tom
E a quadrilha toda grita
Yeh yeh yeh
Viva a filha de chiquita
Yeh yeh yeh
Entre para "women's liberation front

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Los Compadres

Cachaça
Composição: Indisponível

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Fica esperto prefeitão!

O Cordão dos Puxa-Saco
Composição: Roberto Martins e Frazão


Lá vem / O cordão dos puxa-saco

Dando viva aos seus maiorais (bis)

Quem está na frente é passado para trás

E o cordão dos puxa-saco / Cada vez aumenta mais (bis)

Vossa Excelência / Vossa Eminência

Quanta referência nos cordões eleitorais !

Mas se o “Doutor” cai do galho e vai pro chão

A turma logo evolui de opinião

E o cordão dos puxa-saco cada vez aumenta mais.

domingo, 28 de janeiro de 2007

Quem não te conhece, que te compre!

Quem não te conhece, que te compre! Essa surrada expressão foi recentemente lembrada por conhecido empresário bauruense quando lhe foi perguntado sobre o que diria ao "arrecadador carnavelesco" do projeto roubanet, caso fosse abordado por este em nome do prefeito e do secretário de cultura.

É mesmo para se pensar como é que essa turma consegue se superar! Quando acreditamos que já esgotaram todo o saco de bobagens, eles surgem com uma maior ainda! De onde foi que tiraram de escolher exatamente o "arrombador maluco" para essa função de correr o chapéu junto às empresas? Será que é algum tipo de pena alternativa? Ou agora estão premiando quem prevarica?

De qualquer forma é um risco que resolveram correr por sua própria conta, pois quem é que, em sã consciência, compraria um carro usado do "mestre da boa vida"? Só mesmo algum louco ou alguém que possa ser beneficiado de alguma forma por essa escolha.

Podemos ter certeza que aí tem coisa! Nesse mato tem muitos coelhos! Colocar uma raposa para tomar conta do galinheiro só se faz se houver algum interesse muito grande por trás ou se a maconha estiver estragada, como essa última hipótese está fora de cogitação, não demorará muito para descobrirmos qual é a rapinagem dessa vez.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Toda a atenção é pouca!

A imprensa é a maior aliada da democracia e da fiscalização da administração pública.

No caso da imprensa bauruense, formada praticamente por pratas da casa, por profissionais que estudaram, em sua grande maioria, aqui mesmo em Bauru, é muito mais ainda, pois todos vivem aqui há um bom tempo e conhecem os meandros da política local e as biografias dos agentes públicos.

Mas nesse caso temos que dar um alerta aos companheiros jornalistas, e é em relação ao "projeto caça níqueis roubanet".

Toda a atenção é pouca, principalmente com certo "coletor" ou "captador", como quiserem, que há alguns meses vem ressurgindo das cinzas, ou da lama, sabe-se lá. Para ficar bem claro: é aquele que da escola que vocês estudaram, foi expulso, literalmente. Deu para entender?

Só mais uma dica: não adianta colocar trancas depois que arrombarem as gavetas. Ficou mais fácil?

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

O carnaval do carnaval

2007 começou com surpresa. Uma surpresa ruim: com menos de um mês para o carnaval vem a notícia de que um "empresário" e um "dirigente de ong" serão os responsáveis pela "captação" de recursos para um projeto de ressuscitar o carnaval de Bauru através do desfile das escolas de samba. A captação seria baseada na Lei Rouanet, que permite às empresas descontar dos impostos as contribuições que fizerem.

Esse projeto havia sido elaborado por uma empresa de nome Pró Cultura, que estranhamente realizara evento musical no final de 2006 em parceria com a secretaria da cultura. Verificado o histórico da tramitação do projeto dentro do ministério da cultura, verificou-se que o mesmo havia sido apresentando em 2005 por outra entidade ainda.

Passada uma semana do anúncio vem uma segunda notícia: o prazo para a captação, para o carnaval de 2007, se esgotara. Já não haveria mais a tal parceria entre a Lesec e a Pró Cultura, pelo menos para esse ano.

Aí que mora o perigo, pois os envolvidos no projeto têm agora um ano todo para arrecadar os tais recursos, da ordem de 2 milhões de reais, para o carnaval de 2008.

A cena foi armada: o anúncio em tempo impossível de realizar o evento em 2007; a reação dos outros envolvidos, cercadas até de pesadas insinuações quanto a idoneidade do projeto e de seus idealizadores; o anúncio da impossibilidade prática da realização em 2007 e o silêncio sobre o futuro do projeto.

Esse pré carnaval, essa Mincareta bauruense, que já recebeu o epíteto de Picareta, se não foi planejada por espertalhões, teve o efeito de criar uma espécie de alvará para que os envolvidos possam dar continuidade a essa "captação de recursos", sem prestar contas a ninguém, até como forma de responderem aos questionamentos a que foram submetidos.

Se não houver quem permaneça atento a todos os movimentos desse grupinho, composto pelos "agentes culturais", "empresários", "dirigentes de ongs" e até mesmo os funcionários da prefeitura da área de cultura, poderemos ter mais surpresas do as que já tivemos. Seguramente não serão boas surpresas.

Talvez não adiante esperar uma manifestação do prefeito dando explicações sobre todas as fases obscuras do projeto. Pode ser que o prefeito nem tenha se dado conta dos perigos envolvidos na empreitada, mas, para ele é só o nome e a idoneidade que estão em jogo.

Para nós outros, muito mais coisas estão em jogo, desde a nossa inteligência, que pode ser enganada por movimentos orquestrados pelos "pais do carnaval" até a decisão sobre o que é realmente prioritário para nossa cidade, se podemos concordar com a arrecadação privada de 2 milhões de reais, sobre os quais não teremos nenhum controle.

Se o projeto não traz dentro de si algum tipo de coisa suspeita, que se faça uma audiência pública e que todos os interessados possam dar seus palpites e possam exercer o direito de fiscalizar os atuais envolvidos, principalmente os arrecadadores, pois há entre eles até quem já tenha sido exonerado do serviço público por motivos muito graves e que não podem ser esquecidos.