2007 começou com surpresa. Uma surpresa ruim: com menos de um mês para o carnaval vem a notícia de que um "empresário" e um "dirigente de ong" serão os responsáveis pela "captação" de recursos para um projeto de ressuscitar o carnaval de Bauru através do desfile das escolas de samba. A captação seria baseada na Lei Rouanet, que permite às empresas descontar dos impostos as contribuições que fizerem.
Esse projeto havia sido elaborado por uma empresa de nome Pró Cultura, que estranhamente realizara evento musical no final de 2006 em parceria com a secretaria da cultura. Verificado o histórico da tramitação do projeto dentro do ministério da cultura, verificou-se que o mesmo havia sido apresentando em 2005 por outra entidade ainda.
Passada uma semana do anúncio vem uma segunda notícia: o prazo para a captação, para o carnaval de 2007, se esgotara. Já não haveria mais a tal parceria entre a Lesec e a Pró Cultura, pelo menos para esse ano.
Aí que mora o perigo, pois os envolvidos no projeto têm agora um ano todo para arrecadar os tais recursos, da ordem de 2 milhões de reais, para o carnaval de 2008.
A cena foi armada: o anúncio em tempo impossível de realizar o evento em 2007; a reação dos outros envolvidos, cercadas até de pesadas insinuações quanto a idoneidade do projeto e de seus idealizadores; o anúncio da impossibilidade prática da realização em 2007 e o silêncio sobre o futuro do projeto.
Esse pré carnaval, essa Mincareta bauruense, que já recebeu o epíteto de Picareta, se não foi planejada por espertalhões, teve o efeito de criar uma espécie de alvará para que os envolvidos possam dar continuidade a essa "captação de recursos", sem prestar contas a ninguém, até como forma de responderem aos questionamentos a que foram submetidos.
Se não houver quem permaneça atento a todos os movimentos desse grupinho, composto pelos "agentes culturais", "empresários", "dirigentes de ongs" e até mesmo os funcionários da prefeitura da área de cultura, poderemos ter mais surpresas do as que já tivemos. Seguramente não serão boas surpresas.
Talvez não adiante esperar uma manifestação do prefeito dando explicações sobre todas as fases obscuras do projeto. Pode ser que o prefeito nem tenha se dado conta dos perigos envolvidos na empreitada, mas, para ele é só o nome e a idoneidade que estão em jogo.
Para nós outros, muito mais coisas estão em jogo, desde a nossa inteligência, que pode ser enganada por movimentos orquestrados pelos "pais do carnaval" até a decisão sobre o que é realmente prioritário para nossa cidade, se podemos concordar com a arrecadação privada de 2 milhões de reais, sobre os quais não teremos nenhum controle.
Se o projeto não traz dentro de si algum tipo de coisa suspeita, que se faça uma audiência pública e que todos os interessados possam dar seus palpites e possam exercer o direito de fiscalizar os atuais envolvidos, principalmente os arrecadadores, pois há entre eles até quem já tenha sido exonerado do serviço público por motivos muito graves e que não podem ser esquecidos.
Esse projeto havia sido elaborado por uma empresa de nome Pró Cultura, que estranhamente realizara evento musical no final de 2006 em parceria com a secretaria da cultura. Verificado o histórico da tramitação do projeto dentro do ministério da cultura, verificou-se que o mesmo havia sido apresentando em 2005 por outra entidade ainda.
Passada uma semana do anúncio vem uma segunda notícia: o prazo para a captação, para o carnaval de 2007, se esgotara. Já não haveria mais a tal parceria entre a Lesec e a Pró Cultura, pelo menos para esse ano.
Aí que mora o perigo, pois os envolvidos no projeto têm agora um ano todo para arrecadar os tais recursos, da ordem de 2 milhões de reais, para o carnaval de 2008.
A cena foi armada: o anúncio em tempo impossível de realizar o evento em 2007; a reação dos outros envolvidos, cercadas até de pesadas insinuações quanto a idoneidade do projeto e de seus idealizadores; o anúncio da impossibilidade prática da realização em 2007 e o silêncio sobre o futuro do projeto.
Esse pré carnaval, essa Mincareta bauruense, que já recebeu o epíteto de Picareta, se não foi planejada por espertalhões, teve o efeito de criar uma espécie de alvará para que os envolvidos possam dar continuidade a essa "captação de recursos", sem prestar contas a ninguém, até como forma de responderem aos questionamentos a que foram submetidos.
Se não houver quem permaneça atento a todos os movimentos desse grupinho, composto pelos "agentes culturais", "empresários", "dirigentes de ongs" e até mesmo os funcionários da prefeitura da área de cultura, poderemos ter mais surpresas do as que já tivemos. Seguramente não serão boas surpresas.
Talvez não adiante esperar uma manifestação do prefeito dando explicações sobre todas as fases obscuras do projeto. Pode ser que o prefeito nem tenha se dado conta dos perigos envolvidos na empreitada, mas, para ele é só o nome e a idoneidade que estão em jogo.
Para nós outros, muito mais coisas estão em jogo, desde a nossa inteligência, que pode ser enganada por movimentos orquestrados pelos "pais do carnaval" até a decisão sobre o que é realmente prioritário para nossa cidade, se podemos concordar com a arrecadação privada de 2 milhões de reais, sobre os quais não teremos nenhum controle.
Se o projeto não traz dentro de si algum tipo de coisa suspeita, que se faça uma audiência pública e que todos os interessados possam dar seus palpites e possam exercer o direito de fiscalizar os atuais envolvidos, principalmente os arrecadadores, pois há entre eles até quem já tenha sido exonerado do serviço público por motivos muito graves e que não podem ser esquecidos.
Um comentário:
Olha só ... eu não sei ao certo a opinião das pessoas com relação ao carnaval!
Mas Bauru precisa de mais eventos culturais ... onde já se viu uma cidade universitária que não tem festas populares?!?!?
O reveillon, por exemplo, eu passei na cidade de Avaí por falta de opção em Bauru ... ou se paga caro pra ir em uma boate que realmente eu não gosto, ou arruma uma festinha particular.
Temos tantos espaços ... Vitória Régia, Getulio Vargas, Nações Unidas ... Pq não contrataram uma banda, fogos de artifício ... uma festa popular!!!
CARNAVAL: Esse, na minha opinião, não deveria voltar com as escolas de samba não ... acho muita sacanagem ... um monte de mulheres e homens quase pelados, bebados pulando numa avenida e meia dúzia de bobos na arquibancada.... NÃO ... Pra ser polular, coloque um trio elétrico na avenida .. qual avenida?? Getúlio Vargas, Nações Unidas, Nuno de Assis... Quem quiser formar blocos, forme ... quem quiser segurança, compre um abadá, sim ... trio elétrico é popular e todos podem participar ... seguranças podem formar um cordão para que as pessoas de mais $$$ possam se sentir mais a vontade ... como acontece em muitas cidades, na Bahia, no nordeste todo e em muitos outros lugares do Brasil!!!
Eu sou a favor do trio elétrico, do carnaval popular pro povo, e não para os integrantes de escolas de samba!
Um abraço.
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